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Quem não se reinventar vai morrer, não pelo vírus, mas pelo mercado.

Estamos vivendo uma transformação na forma de como todos iremos nos comportar quando tudo voltar ao normal, isso tem que ser levado muito a sério.

A forma de comprar, vender ou prestar serviços vai mudar, não é mais uma questão de comprar pela internet, é a questão de como vender e comprar com tecnologia sem perder a humanidade.

Segundo estudos, uma retomada semelhante à nossa vida antes do vírus virá somente a partir de 2022, o que significa não será igual, pois novos costumes foram adquiridos nesse período.

Hoje, todas as empresas investiram muito para ter seus profissionais trabalhando em home office, é bem provável que mais de 50% dessas pessoas nunca mais voltarão a trabalhar em um escritório novamente, continuarão em casa, por várias razões: custo de espaço, tempo de deslocamento, custo do transporte, qualidade de vida, infraestrutura do escritório para suportar a volta do pessoal e outros detalhes.

Aí é que entra o pequeno empreendedor e prestador de serviços e, melhor, a valorização da região, do bairro.

As pessoas irão sair menos das suas regiões, muito menos que antes dessa crise, as pessoas necessitam da infraestrutura de comércio e serviços à sua volta, da sua região, do seu bairro.

Aqui é que as ideias entram de como fazer as coisas simples, a um investimento acessível, sobreviver e crescer.

Vamos pensar em uma padaria artesanal, e aqui poderia ser uma “quitanda”, uma vidraçaria, uma papelaria, ou qualquer outro pequeno comércio com algumas variações é claro.

Exemplo, aqui “viajando na ideia”:

  • Ter uma câmera ligada o tempo todo em uma “sala virtual” com link aberto para qualquer cliente olhar o local, isso traz confiança como se a gente (cliente) estivesse indo na loja e vendo a “limpeza” podendo até falar com o atendente.
  • Ter um chat virtual para conversar com o cliente e anotar uma compra, “5 pães francês, uma baguete, 4 doces”.
  • Fechado o pedido no chat, receber essa lista para conferir.
  • Fechar o pedido e mandar para o cliente, via uma rede de pagamento p-2-p**, recebendo de imediato, sem maquininha, banco, etc, do celular do cliente para o da “padaria artesanal”.
  • Definir um horário para o cliente pegar os pães.
  • Receber um WhatsApp ou SMS que o cliente está chegando na porta do estabelecimento
  • Sair, entregar a encomenda (sem contato físico).

Ou, corta a primeira parte do atendimento virtual, deixa um computador com uma sala ligada no balcão para os “clientes entrarem” e fazer o pedido para você, falando e olhando (empatia) como se fosse presencial.

Esse é só um desenho de sugestão, mas isso depois do vírus não vai mudar, quem se acostumar vai continuar comprando da mesma forma, facilidade.

**p-2-p, píer-to-pier, ou person-to-person, é uma forma de transferência de dinheiro que vem se propagando no mundo, de celular para celular, onde você tem “uma conta no celular” com uma carga de dinheiro e transfere automaticamente para outra pessoa.

O pagador inclusive pode pagar com seu próprio cartão de crédito para a outra pessoa sem a necessidade do recebedor ter a famosa maquininha para isso.

Vamos conversar, trocar ideias, queremos te ajudar a pensar, nós conhecemos tecnologia e você o seu negócio.

Nós do EV queremos participar com você dessa mudança, apoiar na transformação, pois acreditamos que nada será igual como antes, mas é necessário fazer essa mudança gradual adequando o seu negócio e ajustando a tecnologia necessária sem perder o lado humano, com um investimento sustentável e justo.

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Marco Vidal

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